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Afinal, como termina uma análise?

 

Sigmund Freud não estabeleceu um modelo fechado sobre o término da análise, deixando duas questões fundamentais em aberto:

 

A análise possui um começo, meio e fim bem definidos?

Como ocorre a transmissão na relação transferencial entre analista e analisando?

 

Para Freud, a psicanálise era uma experiência que não se encerrava em fórmulas prontas. Seus cinco casos clínicos publicados servem como modelos para compreender as estruturas paranoica e neurótica, mas não oferecem uma resposta definitiva sobre o final da análise.

 

Jacques Lacan, por sua vez, rompe com essa abordagem e propõe que o término da análise deve ser tratado como um problema teórico, buscando formalizações precisas para a experiência analítica e para a própria psicanálise.

 

Neste encontro, discutiremos como a proposição de Jacques-Alain Miller, segundo a qual o fim da análise ocorre com a travessia da fantasia, foi atribuída ao ensino de Lacan e amplamente difundida como se fosse dele.

 

Além disso, abordaremos o conceito lacaniano do Passe e o desejo de Lacan de que este não se limitasse a testemunhos clínicos, mas sim à formalização teórica da experiência analítica.

🗓️ Data do Encontro/aula: 24 de agosto de 2024

🔹 Público-Alvo: acadêmicos de psicologia; psicólogos e psicanalistas no percurso do seu ofício

🕒 Duração: das 14h às 18h [Encontro único]

💬 Modalidade: Online (Google Meets)

 👉 Entrada gratuita [Declaração de horas para acadêmicos]

Ministrante: Ricardo Steil (Psicanalista I Psicólogo) - Saiba mais sobre o profissional  👉 clicando aqui 

Lacan Apócrifo:
O Término da Análise Como a Travessia da Fantasia

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